Medidas de Protecção e Prevenção no Sector da Construção

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Apesar do estado de alarme, a maioria das obras continuam as suas atividades, razão pela qual as medidas de proteção e prevenção para todos os trabalhadores são muito importantes neste momento. Isso afetará o tempo para organizar o trabalho, os prazos e os custos do trabalho, mas são essenciais para interromper a pandemia e reduzir o número de pessoas afetadas.

A seguir, assinalamos algumas recomendações a fim de evitar o contágio:

Reforçar as medidas de higiene

A transmissão do coronavírus pode concretizar-se pelo contato direto com uma pessoa infetada ou com superfícies ou objetos contaminados, motivo pelo qual é de vital importância tomar precauções ao limpar e desinfetar áreas comuns, bem como ferramentas e máquinas usadas por várias pessoas. Para a desinfeção de superfícies e equipamentos, deverá ser utilizado diluições de lixivia comercial (20-30 ml aprox. num litro de água), álcool (pelo menos 70º) ou outros produtos autorizados.

Nas obras realizadas em áreas fechadas, estas deverão ser ventiladas periodicamente.

A nível individual, é essencial não tocar no rosto; lavar as mãos frequentemente com sabão e água por 40 a 60 segundos ou com uma solução hidroalcoólica; bem como cobrir a boca e o nariz com o braço ou com um lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Minimizar o contato com outras pessoas

O deslocamento para o trabalho deverá ser feito preferencialmente de forma individual.

É uma prioridade organizar o acesso ao trabalho de maneira escalonada para evitar multidões.

Os trabalhos devem ser organizados de forma a manter uma distância de segurança de 2 metros entre os trabalhadores.

No caso de ser necessário viajar de veículo devido ao trabalho, o número de pessoas que ocupam o referido veículo deve ser limitado, aumentando a frequência da viagem, se necessário.

Quando está prevista a execução de uma determinada tarefa por vários trabalhadores e não é viável manter a distância de 2 metros entre eles ou a instalação de barreiras físicas para separá-los, outras opções terão de ser estudadas para realizá-lo mecanicamente. Se nenhuma das medidas se mostrar viável, o adiamento da execução da tarefa deverá ser considerado até que a situação de crise desapareça.

O uso das áreas comuns deve ser limitado para que entre cada trabalhador sempre haja uma distância de dois metros, pelo que devem ser organizados turnos para as refeições, caso necessário.

As reuniões de trabalho presenciais também devem ser limitadas ou suspensas, sendo realizadas, em qualquer caso, por videochamadas.

No caso de recepção de materiais na obra, os fornecedores de materiais devem ser informados antecipadamente sobre as medidas que foram tomadas excecionalmente em relação ao recebimento de mercadorias e outras informações gerais que devem saber. A receção dos materiais deve ser organizada para que os diferentes fornecedores não coincidam na obra. A descarga do material deverá ser realizada em áreas específicas, evitando a concorrência com os trabalhadores da mesma e, quando for o pessoal da obra a descarregar o material, o motorista deve permanecer na cabine do veículo.

Controlar os sintomas dos trabalhadores

A existência de trabalhadores especialmente sensíveis à infeção deve ser avaliada e, consequentemente determinar medidas necessárias de prevenção, adaptação e proteção.

Os trabalhadores devem ser informados da importância de comunicar, o mais rapidamente possível, se apresentarem sintomas compatíveis com a doença ou, se for o caso, se tiverem contato próximo com pessoas que os apresentam.

Equipamentos de Proteção Individual

Em geral, o uso de EPI além daqueles exigidos pela atividade de trabalho não será necessário; mas agora para os trabalhadores da construção civil, mais do que nunca, o equipamento de proteção pessoal habitual desempenha um papel fundamental. A proteção ocular, respiratória e das mãos não apenas ajuda a proteger de respingos, vapores e partículas, mas também serve como uma viseira de proteção contra o vírus. A estes se acrescenta a proteção de cabeça, ouvidos e pés que, acima de tudo, nunca deve ser compartilhados com outros trabalhadores.

É especialmente relevante, na situação atual, a coordenação e cooperação entre todas as pessoas envolvidas no trabalho para informar e implementar estas medidas preventivas de forma a evitar o contágio entre os trabalhadores do setor da construção.

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